Taxa de walk-in em PG cresceu em 2020

Programas de TV, sites de viagem e pacotes turísticos impulsionam o turismo local
  Publicado em: 08/03/2021



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Hotelaria prevê crescimento em 2024
Destaque árabe
Rodízio Botequim
| Crédito: Divulgação

      O público nos hotéis da região tem mudado. Se antes da pandemia, os hóspedes vinham mais a negócio, hoje uma boa parcela dos que procuram a rede hoteleira são os turistas a passeio, aquelas pessoas que viajam de carro e aproveitam a passagem pelas cidades para aproveitar o que elas têm a oferecer. E a causa, especificamente quanto a Ponta Grossa, deve-se a grande visibilidade que a cidade tem registrado, seja por pacotes turísticos recém-criados ou por novelas e notícias em sites de viagem, que têm enfatizado suas belezas naturais, nacionalmente.

      Na avaliação de Alecsandra Hypólito, gerente do Premium Vila Velha Hotel, o Brasil está conhecendo mais Ponta Grossa e isso vem se refletindo na rede hoteleira. “A gente vem notando desde os feriados de setembro que, nos finais de semana, continuamos atendendo o hóspede de negócio, mas está atendendo muito hóspede a passeio. Já atendíamos, mas aumentou. Esse turista vem conhecer a cidade porque temos ótimos lugares, com natureza e que são abertos”, comenta, elogiando a segurança da estrutura oferecida e os cuidados aplicados contra a Covid 19.

      No Premium Vila Velha Hotel, por exemplo, foram realizados novos treinamentos com os colaboradores. “Fizemos uma manutenção nos protocolos, mantemos nossos quartos abertos e bem arejados e, para receber os hóspedes, todos usam equipamentos de proteção e higienizam as mãos com álcool. As pessoas acabam relaxando porque se acostumam e não podemos nos acomodar, afinal, o vírus ainda está por aí”, enfatiza a gerente.

      Ainda sobre o atual cenário da hotelaria, Alecsandra Hypólito destaca que muitas pessoas têm saído para viajar sem reserva, o que se chama de walk-in, quando o hóspede chega sem reserva pré-agendada.

      “É o passante, o que vem para no hotel para ficar no final de semana. Em 2019, essa taxa girava em torno de nove por cento. Está agora entre vinte e vinte e dois por cento. E não é só o turista de passeio. Há outros tipos de turistas também. Pode ser que pareça pouco, mas faz uma grande diferença, principalmente nos finais de semana quando os hotéis ficavam mais vazios”, argumenta.




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